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DIFAL para Produtos Importados: Como Estratégias Legais Podem Reduzir seu Custo pela Metade

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Empresas que atuam no e-commerce ou vendem para outros estados sabem que o desafio de otimizar a logística e os custos de importação vai muito além da simples negociação com fornecedores. Um "vilão" silencioso, mas poderoso, atende pelo nome de DIFAL (Diferencial de Alíquota), e ele pode estar consumindo uma fatia significativa da sua margem de lucro.

Neste artigo, vamos desvendar esse custo oculto e apresentar as estratégias legais que podem, literalmente, reduzir pela metade o ICMS sobre seus produtos importados, garantindo mais competitividade e segurança fiscal.


O que é o DIFAL e por que ele é um problema para importadores?

O DIFAL é uma regra do ICMS criada para equilibrar a arrecadação entre os estados de origem e destino de uma mercadoria. Quando uma empresa realiza uma venda interestadual, o ICMS é dividido. No caso de produtos importados, a alíquota interestadual é de apenas 4%, mas o estado de destino cobra a diferença para completar sua alíquota interna (que pode chegar a 18%). Essa diferença, o DIFAL, torna a operação de venda para outros estados muito mais cara para o importador.


As Estratégias Inteligentes para Reduzir o DIFAL

Por meio de um planejamento tributário e operacional, é possível utilizar ferramentas legais para mitigar esse custo. As três principais estratégias são:

  1. Aproveitamento de Benefícios Fiscais: Estados como Santa Catarina, por exemplo, oferecem benefícios fiscais para empresas de trading e e-commerce (como o Compete E-commerce). Ao estruturar a operação de importação por meio de um desses programas, a empresa se beneficia de uma redução significativa na carga tributária total, que se reflete diretamente em uma menor alíquota na saída interestadual.

  2. Industrialização por Reacondicionamento: Uma das estratégias mais eficazes envolve a industrialização por reacondicionamento ou reembalagem. Ao realizar um pequeno processo industrial no estado onde a mercadoria é importada, o produto deixa de ser considerado "importado" para efeitos fiscais e passa a ser classificado como "nacionalizado" ou "industrializado". Com isso, a alíquota interestadual do ICMS sobe de 4% para 7% ou 12%, dependendo do estado, mas a empresa consegue aproveitar benefícios fiscais que tornam a operação total muito mais vantajosa.

  3. A Importância da Ficha de Conteúdo de Importação (FCI): Para que as estratégias de industrialização e benefícios fiscais sejam válidas, é fundamental ter um controle rigoroso sobre a origem da mercadoria. A FCI é um documento obrigatório que comprova o conteúdo de importação dos produtos. A correta apuração e o controle da FCI são cruciais para assegurar que a empresa esteja em total conformidade e possa usufruir dos benefícios fiscais de forma legal e segura.


A Parceria Essencial para a Sua Empresa

A complexidade de implementar essas estratégias exige uma equipe multidisciplinar. A Cotrin Loro Advocacia atua na linha de frente, garantindo que todo o planejamento fiscal esteja em conformidade com a lei, protegendo sua empresa de multas e autuações. Em paralelo, o Grupo Mercocamp cuida da parte operacional, executando a importação, a logística e a aplicação correta dos procedimentos fiscais.

Juntos, oferecemos uma solução completa: a inteligência tributária para reduzir seus custos, a segurança jurídica para evitar riscos e a eficiência operacional para que sua empresa ganhe competitividade no mercado nacional.


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